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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

OFICINA DE TEATRO

Pessoal, quem é de Jundiaí e região, mais especificamente da região do São Camilo, tem uma boa oportunidade:

O CRAS através do SEMADS da Prefeitura Municipal de Jundiaí está oferecendo uma Oficina de Teatro, totalmente gratuita.

As aulas ocorrem às segundas em dois horários:

14h às 15h30 e 15h30 às 17h.

Para participar, basta fazer sua inscrição no CRAS.


domingo, 3 de agosto de 2014

"É LOGO ALI"

Logo ali há uma casa. Onde os objetos movem-se com o vento... às vezes devagar. Outras não. Há um mistério silencioso na casa... Um sopro contínuo. Murmúrio nos cômodos.
Na sacada, o suicídio de uma brisa. No corredor, passos interminavelmente descalços.
No quarto, sonhos e pesadelos brigam, talvez se acariciem. De leve.
Casa Viva... Sonhos no prato. Pistas no guarda-roupa. Batom no espelho. Flores na banheira.
Uma mulher que fugiu. Vestidos vermelhos de um tecido angustiante. Bilhetes estranhos perseguem com seu perfume de vela que não queimou até o fim.
Antes de fugir ou de morrer... Nunca se sabe afinal... morrer ou fugir. Antes, ela olhou a janela: embaçada. E concluiu que das janelas rubras choviam rosas... que o vapor é a lágrima do horizonte que escorre das vidraças... Concluiu tantas coisas que carregou todas elas em sua única mala. Esqueceu-se dos documentos. O que não importa a quem foge ou morre, definitivamente.
Tudo que ficou para trás, ficou com seus motivos e cheiros. Deixou a herança fúnebre, o amor passional que manchou as paredes, descascou o chão, pintou as portas... A casa continua viva, pulsante, um delírio poético no concreto de todos nós...

A mulher partiu com sua mala, sem sabe do seu futuro, em sua cabeça, o mantra dizia: É LOGO ALI!

PRISCILA MODANESI

quinta-feira, 22 de maio de 2014

E. E. Profª Albertina Fortarel : Teatro de animação

Mais um trabalho realizado com os alunos do ALBERTINA!

E. E. Profª Albertina Fortarel : Teatro de animação: A professora Priscila, da disciplina de Arte, trabalhou com os sétimos anos “ TEATRO - TEATRO DE ANIMAÇÃO/BONECOS”. Eles estudaram os conteú...

domingo, 4 de maio de 2014

Pequenos Segredos

ultimamente te procuro nos detalhes
no improvável
no inusitado segundo que dura um "oi"
ainda que virtual

removo céus e terra
do meu universo particular
só pra tentar me convencer do contrário
infelizmente não me engano
tento, perco de mim mesma
e volto a te procurar

eu nem preciso chamar,
no fundo sei que você também está
onde quer que seja
e isso é o suficiente
para que meu sangue ferva
ebulição
erupção
de sentimentos bem guardados
aqueles que cultivamos com um cuidado especial
que tem trilha sonora e poema preferido.
é assim esse pequeno segredo
cativante...
um raio de sol num horizonte muitas vezes dolorido
um aroma predileto na secura do dia
um aquietar o peito ao mesmo tempo em que este explode

um pequeno segredo....

Priscila Modanesi



quarta-feira, 30 de abril de 2014

E. E. Profª Albertina Fortarel : Artes visuais e intervenções urbanas

E. E. Profª Albertina Fortarel : Artes visuais e intervenções urbanas

Acesse o link e veja no blog da escola o trabalho desenvolvido por alguns dos meus alunos!

Poesia

"poesia é saber que posso chamar seu nome baixinho e ter a certeza de que vou ouvi-lo responder... um igual sussurro, quente, preguiçoso e sensual.
É ter inspiração porque vejo você na minha frente e por não poder levitar de alegria, resolvo tudo na poesia...
é a mágica que se configura em nossa dança, única coreografia, poesia.;
é saber e bastar-se
sentir e não precisar de nada mais
que o seu pé roçando no meu, debaixo do lençol
que o seu sorriso nos meus cabelos
que o seu delicioso bom-dia
isso sim é poesia!"

Priscila Modanesi


terça-feira, 29 de abril de 2014

DEUSA

A caçadora de luas, pérola do céu
Enigma nos vales
Eclipse, amante do sol
A lua sexualmente pálida
Devaneios, lunática
Você, Diana, em busca do maior tesouro
Deusa, raio, colar, lua
Conchas e esferas
A fera, a voz, as unhas
A Lua
Esplendidamente prateada
Coroando-se, soprando ventos ancestrais
A lua, diamante, ostentação

Derrama o mundo, as gotas e os desejos sexuais

PRISCILA MODANESI

quinta-feira, 24 de abril de 2014

EXERCÍCIO DO AMOR

É impossível deter a noite
e suas estrelas cadentes
o movimento dos planetas
o sussurro da chuva
transformando-se em tempestade

e tudo que nos cerca
nos envolve
paixão que vem na bagagem
traseira de cometa, viagem

a via Láctea derrama seu néctar
átomo cristalino no leito adormecido
e algumas saudades que em balsas vão embora
talvez a plenitude não tenham conhecido

assim como dividir a solidão
duas montanhas separadas por uma linha imaginária
linhas feitas de giz e carvão
ouvir o outro é sempre uma doação
como a água enamorada
amando umas às outras
faz nascer as nuvens
as nuvens gozam em forma de trovão

é impossível deter a noite
e os deuses que ela invoca
os planetas em comunhão
a magia da imensidão
deixar-se tocar é completar um abraço
ninguém abraça sozinho
nem os rios, nem os ventos
nem o verde ou o azul
e amar é o exercício de dividir a solidão!

PRISCILA MODANESI


quarta-feira, 23 de abril de 2014

SEGREDOS DE MULHER

Não há culpa nem culpados
Quando os olhos que estavam fechados
Se olharam
Quando a força inebriante
De uma exigência
Foi mais forte que nós.

Não há culpa nem culpados
Quando nossos corpos se descobriram
Nossas mentes se alinharam
Num êxtase de pólos e desejos.

Não há culpa nem culpados
Quando a sua voz calou a minha
Quando a luz se apagou
E seus olhos se fecharam
E meus lábios o seu beijou
Não há culpas, só paixão!

Não há culpa nem culpados
Quando nossos corpos queimando
Sem limites se caçaram
E os seios...
O peito másculo...
E as línguas se açoitaram!

Não há culpa nem culpados
Já que pecamos em comunhão
Já que estreitamos nossas urgências
Já que nos perdemos então.
Agora que desejo ouvir sua voz
Agora que deseja ouvir minha voz
Agora o que será de nós?

Não há culpa nem culpados
Nessa guerra talvez perdida
Mas a história que nos une
É mesmo uma história linda
E o amanhã que nunca prevemos
Guarda ainda algumas cartas
Nossos ciganos bailam juntos
E não são cartas marcadas!

Peço somente que me chame
Pra dizer ou pra ouvir
Peço somente que acredite
Que não foi só miragem
Que ainda arde meu desejo
À espera da viagem
Que guarda momentos de rara felicidade!
(A Caravana, A Caravana, A Caravana, A Caravana...)

PRISCILA MODANESI



sexta-feira, 18 de abril de 2014

silêncio é o que me habita
mesmo quando a alma grita
paixão feroz
desde as coisas mínimas
apaixono-me por folhas em branco
escritas
apaixono-me por nomes que não conhecia
sonhos alheios
itinerários
desoriento-me.

de tanto reviver o passado
to com cara de museu
to com  a alma empoeirada
o coração de mármore
uma epígrafe desbotada

esses dias tem consumido anos a fio
não gosto de quase nada mais
não quero nada
só vivo do inevitável
e já é muito

pudera sumir
consumir
desistir
não ir
não vou não vou
não tenho ido
não tenho estado
não tenho feito
nada tenho, de fato

tudo é devagar
pasmaceira
monotonia
canseira
rotina
mesmice

queria não querer
ser somente óbvia
calar esse pulso
esse desejo
essa tonteira toda
serei óbvia
perdoe-me, serei óbvia.

priscila modanesi






quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tenho tantos medos, abrigo-me dentro de mim
frágil que sou, fico incerta o tempo todo
choro muitas vezes... escondida
amaldiçoo de quando em quando a vida
e me arrependo depois, perdida...

quando triunfo, percebo a Sombra
fecho os olhos, ela dissipa
mas está lá a me acompanhar
uns chamam de depressão, outros pânico
há quem diga ser bobagem
há quem diga ser espiritual
há quem não diga nada

o fato é
o fato foi
e será?
até quando será?
quais as bagagens que devo deixar pela estrada
quais os caminhos?
há fronteiras às quais sempre me mantive longe
serão essas as corretas?
será que devo desbravá-las?

os dias passam com as dúvidas
ora machucando mais
ora quietas demais
as noites insones não me deixam sonhar
nem ao menos pensar
olhos abertos
olhos no teto
tudo escuro
silencioso
uma batalha interior
agressões palavrões arranhões
entre alma coração e razão
entre corpo e desejo
sonhos e obrigações

sinto medo, como não sentir?
tenho dúvidas, como saber agir?
às vezes parto pra vida
às vezes ela me parte em mil pedaços
às vezes quero só um abraço
de um amigo que está longe
de um filho que está do lado
de um amor que é secreto
de uma árvore que respira o mundo
quero tudo a vida toda num único segundo
e sou!

Priscila Modanesi

terça-feira, 8 de abril de 2014

Sonhos Comuns

Eu sempre estive aqui...
Se você escapou por entre meus dedos, achando que ia de encontro à liberdade
Se você imaginou horizontes em geometrias perfeitas
Se você quis ver as maçãs caírem em árvores de outros lugares...
Mas eu sempre estive onde estou
e nenhum passo meu foi dado sem deixar vestígios
Tudo que semeei... cerquei com nossas guirlandas de sonhos comuns
todo esse tempo, você escapou em busca de liberdade
porém só podemos desfrutar a liberdade juntos
porque eu sei da sua natureza

e você conhece secretamente as frutas que eu gosto, os passarinhos que eu persigo e as nuvens quem me encantam...
Priscila Modanesi
em cena - Performance

sexta-feira, 4 de abril de 2014

DVD Completo - Pouca Vogal - Ao Vivo em Porto Alegre (Show Completo)

"Pagãos"


eu sou um Coven
você as cerejeiras
eu junto os ventos
você traz as estrelas
eu risco o círculo
você invoca os Anciãos
nós dois dançamos ao redor da fogueira
eu piso as uvas
você fermenta o vinho
ambos celebramos Dionísio
Eu canto para as fadas
você traz os gnomos
você sobe na árvore mais alta
pra encontrar a folha mais rara
eu te observo, entoando cânticos secretos
ambos nos unimos aos elementos
somos um só
alquimia única
magia perfeita
poção
você e eu
num mesmo caldeirão


Priscila Modanesi

sexta-feira, 28 de março de 2014

MUDANÇAS

Um dia alguém me disse, não me lembro quem: para se encontrar é preciso se perder!
Sempre duvidei e intimamente tive medo de perder, afinal quem não tem?
e o tempo passou, a frase ficou perdida no meio de tantas outras de efeito, se efeito...
um dia perdi, ou antes, achei que perdi...
o inevitável sofrimento calou minha alma por muitos dias.
aos poucos, a dor foi assentando, a ferida parou de sangrar e notei que ao lado da porta fechada havia uma janela ampla... um tanto desgastada pelo desuso... eu só buscava meus caminhos através das portas, havia esquecido na sabedoria adulta que há janelas, espelhos, guarda-roupas, tocas... há uma série de outras coisas que nos levam a 'mares nunca antes navegados' (valeu, Camões)...
e sem escolha, deixei que o não saber fosse mina bússola
e vi que o não saber também é bom
cria expectativas
traz novidades
agita o coração
o não saber nos permite sonhar
fazer planos sem muitas cobranças
Eu me perdi sim... Se me encontrei de verdade ainda não sei, nem nunca saberei, mas agora tenho variadas formas de buscar caminhos, tenho um labirinto de estradas, um arco-iris no horizonte, uma estrada de tijolos amarelos, verdes e azuis... tenho o infinito e as manhãs que renascem trazendo consigo as possibilidades de mudança. SEMPRE.

Priscila Modanesi

quarta-feira, 26 de março de 2014

http://www2.jundiai.sp.gov.br/2014/03/cultura-comemora-dia-do-teatro-e-do-circo/

Palavras de um Amigo

Esse texto escrito por uma amigo, Bruno Ferrari, muito bonito, que me tocou bastante!

Certo. Cedi. Guardo na gaveta o papel e a caneta predileta, e deixo dissolver cloridricamente o apego. 
Gosto de escrever só com o pensamento, sem anotar nada. Gosto de correr com as palavras, pra ver se elas me alcançam. 
Um dia, eu vou pensar, e o poema se há de traduzir, transliterar e registrar sozinho. A mente é mais rápida que a linguagem. 
Um dia, vou parir um poema que não terá verso. A métrica e a rima já as abandonei há tempos; no meu próximo poema vou deixar também o verso. Não haverá palavra. 
Não haverá imagem. Nem som. Nem forma. 
Mas será todo uma metáfora, um despejamento de luz gratuito e não traduzido, não contido, não mediado, sem rédea nenhuma. Um poema nu. 
Um poema plural, o sentimento poético inteiro, sem o filtro das poucas palavras que conheço. Será um poema sobre-humano? Ou justamente por não me passar pelas mãos, falaria abertamente de minha humanidade? Gesto este poema. Quando lher der à luz, será ele quem me iluminará. Sem versos me iluminará. Que destas orgias em meu cérebro nasça um rebento de luz!


Que assim seja e continue sendo!

terça-feira, 25 de março de 2014

CORTE FRIO

extremos baldios
cansaços doentios
o vai que vem
chega nunca
espero no limiar
um sentimento vazio
um dia acreditei
um dia quase
a rainha de copas gritou
CORTEM-LHE A CABEÇA
cabeças rolaram
ficou o vazio
nada de pensamentos
nem devaneios
escadas abaixo
cabeças e ideias
cabelos e sonhos
num segundo
de corte frio
do aço no pescoço
depois: o vazio!

Priscila Modanesi

segunda-feira, 24 de março de 2014

PERFORMANCE EM JUNDIAÍ

Nesta quinta-feira, dia 27 de março, Jundiaí comemorará através da Secretaria de Cultura e dos artistas da cidade o DIA DO TEATRO E DO CIRCO.
O Núcleo Híbrido de Pesquisa Cênica, do qual faço parte, apresentará a Performance
"O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA
ou OVO DE LOBISOMEM NÃO TEM GEMA"
Que é uma pesquisa que parte do universo de Manoel de Barros para compor seus signos e imagens!
Quem quiser, está mais que convidado! Será na Praça da Matriz de Jundiaí, por volta de 17h.





domingo, 23 de março de 2014

SANGUESSUGA


De sanguessuga fiquei tão farta
sugaram tudo... não sobrou nada
agora, os obesos senhores seguem suas vidas
obesos do meu sangue
obesos do meu tempo
obesos da minha "genialidade"
que agora é coisa do passado

O ciclo do sanguessuga não tem um período certo de existência
na verdade, depende da sua resistência
o quanto você tem pra oferecer...
o quanto sabe driblar os problemas deles
superar frustrações
ganhar bônus, prêmios...
Até aí o sanguessuga está com você

Mas há um período no ciclo do sanguessuga
em que ele percebe que você está meio caído
pra baixo
sem tantas invenções mirabolantes
e é nesse momento que o hospedeiro resolve levantar acampamento
e leva com ele tudo...
Mas, por princípios, o danadinho não diz a ninguém que te sugou
ele toma pra si as verdades e as propaga, assina embaixo
ele tem ideias inovadoras, faz novos círculos, cria expectativas
ganha seus trocados, o rei da festa
de vez em quando, pode ser que o sanguessuga tope com você...
Mas não, não espere reconhecimento, afinal, sanguessugas são vermes
o que esperar dessa espécie?

Priscila Modanesi.

sábado, 22 de março de 2014

Um trecho de Osho

Postado pela amiga Cássia, achei muito bacana, resolvi postar aqui:



" Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco, ela notou que não havia geléia. Pediu, então geléia, e ele disse:”A geléia é servida dia sim, dia não. ”Alice reclamou: ”Mas ontem também não havia geléia!” ‘Isso mesmo’ respondeu o Chapeleiro Louco. ’A regra é esta: geléia sempre ontem e geléia amanhã, nunca geléia hoje…porque hoje não é ontem nem amanhã.

E é assim que você está vivendo: geléia ontem, geléia amanhã, nunca geléia hoje. E é aí que está a geléia! Assim você imagina; você vive em um estado dopado, sonolento. Você esqueceu completamente que este momento é o único momento real. E, se quiser algum contato com a realidade, acorde aqui e agora! "

Livro “O homem que amava as gaivotas" – OSHO

quinta-feira, 20 de março de 2014

carinho de fada.

Às vezes ela vem... a magia que transcende
e é tão pura quanto água de rio
e riso de criança
delicada feito asa de borboleta
a magia nos toca pela ponta de seus dedos frágeis
e nos deixa sem saber se foi apenas sonho
a diferença está em acreditar ou não
a diferença mora em como enxergar esses momentos
crer que eles estão ali como presentes do Universo
oferta dos deuses
carinho de fada...
e pode nos fazer ampliar a janela da alma
a intuição
a inspiração
que vem numa simples brisa
porque a magia mora ali também
na brisa e nas estrelas
na terra e no fundo dos olhos...




"Escrevo nesse diário o que eu gostaria de gritar ao mundo, mas não tenho a coragem necessária! E o que é ter coragem quando a gente se sente a pessoa mais inferior e inútil de todas? O que é ter coragem de enfrentar o mundo quando a escuridão é mais confortável? A cada dia, a vontade de ficar mais e mais quieta aumenta... Tudo o que eu digo parece que se vira contra mim, tudo que me dizem parece ser ofensivo, todas as palavras soam amargas e agressivas... Queria um mundo só meu: sem ouvidos nem palavras!"

- trecho do texto BULLYNG É  COISA SÉRIA!, escrito e dirigido por mim.

Sempre!

"As ideias dançam. Vivas. Coloridas. Nos sonhos, elas são símbolos. Acordada, elas perseguem. Em todos os detalhes. No mais pequenino, ela mora. Reside, à espreita. E me surpreende, sempre!"
Priscila Modanesi


(foto: Pina Bausch)
https://www.facebook.com/NucleoHibridoDePesquisaCenica


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