E. E. Profª Albertina Fortarel : Artes visuais e intervenções urbanas
Acesse o link e veja no blog da escola o trabalho desenvolvido por alguns dos meus alunos!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Poesia
"poesia é saber que posso chamar seu nome baixinho e ter a certeza de que vou ouvi-lo responder... um igual sussurro, quente, preguiçoso e sensual.
É ter inspiração porque vejo você na minha frente e por não poder levitar de alegria, resolvo tudo na poesia...
é a mágica que se configura em nossa dança, única coreografia, poesia.;
é saber e bastar-se
sentir e não precisar de nada mais
que o seu pé roçando no meu, debaixo do lençol
que o seu sorriso nos meus cabelos
que o seu delicioso bom-dia
isso sim é poesia!"
Priscila Modanesi
É ter inspiração porque vejo você na minha frente e por não poder levitar de alegria, resolvo tudo na poesia...
é a mágica que se configura em nossa dança, única coreografia, poesia.;
é saber e bastar-se
sentir e não precisar de nada mais
que o seu pé roçando no meu, debaixo do lençol
que o seu sorriso nos meus cabelos
que o seu delicioso bom-dia
isso sim é poesia!"
Priscila Modanesi
terça-feira, 29 de abril de 2014
DEUSA
A caçadora de luas, pérola do céu
Enigma nos vales
Eclipse, amante do sol
A lua sexualmente pálida
Devaneios, lunática
Você, Diana, em busca do maior tesouro
Deusa, raio, colar, lua
Conchas e esferas
A fera, a voz, as unhas
A Lua
Esplendidamente prateada
Coroando-se, soprando ventos ancestrais
A lua, diamante, ostentação
Derrama o mundo, as gotas e os desejos
sexuais
PRISCILA MODANESI
quinta-feira, 24 de abril de 2014
EXERCÍCIO DO AMOR
É
impossível deter a noite
e
suas estrelas cadentes
o
movimento dos planetas
o
sussurro da chuva
transformando-se
em tempestade
e
tudo que nos cerca
nos
envolve
paixão
que vem na bagagem
traseira
de cometa, viagem
a
via Láctea derrama seu néctar
átomo
cristalino no leito adormecido
e
algumas saudades que em balsas vão embora
talvez
a plenitude não tenham conhecido
assim
como dividir a solidão
duas
montanhas separadas por uma linha imaginária
linhas
feitas de giz e carvão
ouvir
o outro é sempre uma doação
como
a água enamorada
amando
umas às outras
faz
nascer as nuvens
as
nuvens gozam em forma de trovão
é
impossível deter a noite
e
os deuses que ela invoca
os
planetas em comunhão
a
magia da imensidão
deixar-se
tocar é completar um abraço
ninguém
abraça sozinho
nem
os rios, nem os ventos
nem
o verde ou o azul
e
amar é o exercício de dividir a solidão!
PRISCILA MODANESI
quarta-feira, 23 de abril de 2014
SEGREDOS DE MULHER
Não
há culpa nem culpados
Quando os olhos que
estavam fechados
Se olharam
Quando a força
inebriante
De uma exigência
Foi mais forte que
nós.
Não
há culpa nem culpados
Quando nossos
corpos se descobriram
Nossas mentes se
alinharam
Num êxtase de pólos
e desejos.
Não
há culpa nem culpados
Quando a sua voz
calou a minha
Quando a luz se
apagou
E seus olhos se
fecharam
E meus lábios o seu
beijou
Não há culpas, só
paixão!
Não
há culpa nem culpados
Quando nossos
corpos queimando
Sem limites se
caçaram
E os seios...
O peito másculo...
E as línguas se
açoitaram!
Não há
culpa nem culpados
Já que pecamos em
comunhão
Já que estreitamos
nossas urgências
Já que nos perdemos
então.
Agora que desejo
ouvir sua voz
Agora que deseja
ouvir minha voz
Agora o que será de
nós?
Não há
culpa nem culpados
Nessa guerra talvez
perdida
Mas a história que
nos une
É mesmo uma
história linda
E o amanhã que
nunca prevemos
Guarda ainda
algumas cartas
Nossos ciganos
bailam juntos
E não são cartas
marcadas!
Peço
somente que me chame
Pra dizer ou pra
ouvir
Peço somente que
acredite
Que não foi só
miragem
Que ainda arde meu
desejo
À espera da viagem
Que guarda momentos
de rara felicidade!
(A Caravana, A
Caravana, A Caravana, A Caravana...)PRISCILA MODANESI
sexta-feira, 18 de abril de 2014
silêncio é o que me habita
mesmo quando a alma grita
paixão feroz
desde as coisas mínimas
apaixono-me por folhas em branco
escritas
apaixono-me por nomes que não conhecia
sonhos alheios
itinerários
desoriento-me.
de tanto reviver o passado
to com cara de museu
to com a alma empoeirada
o coração de mármore
uma epígrafe desbotada
esses dias tem consumido anos a fio
não gosto de quase nada mais
não quero nada
só vivo do inevitável
e já é muito
pudera sumir
consumir
desistir
não ir
não vou não vou
não tenho ido
não tenho estado
não tenho feito
nada tenho, de fato
tudo é devagar
pasmaceira
monotonia
canseira
rotina
mesmice
queria não querer
ser somente óbvia
calar esse pulso
esse desejo
essa tonteira toda
serei óbvia
perdoe-me, serei óbvia.
priscila modanesi
mesmo quando a alma grita
paixão feroz
desde as coisas mínimas
apaixono-me por folhas em branco
escritas
apaixono-me por nomes que não conhecia
sonhos alheios
itinerários
desoriento-me.
de tanto reviver o passado
to com cara de museu
to com a alma empoeirada
o coração de mármore
uma epígrafe desbotada
esses dias tem consumido anos a fio
não gosto de quase nada mais
não quero nada
só vivo do inevitável
e já é muito
pudera sumir
consumir
desistir
não ir
não vou não vou
não tenho ido
não tenho estado
não tenho feito
nada tenho, de fato
tudo é devagar
pasmaceira
monotonia
canseira
rotina
mesmice
queria não querer
ser somente óbvia
calar esse pulso
esse desejo
essa tonteira toda
serei óbvia
perdoe-me, serei óbvia.
priscila modanesi
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Tenho tantos medos, abrigo-me dentro de mim
frágil que sou, fico incerta o tempo todo
choro muitas vezes... escondida
amaldiçoo de quando em quando a vida
e me arrependo depois, perdida...
quando triunfo, percebo a Sombra
fecho os olhos, ela dissipa
mas está lá a me acompanhar
uns chamam de depressão, outros pânico
há quem diga ser bobagem
há quem diga ser espiritual
há quem não diga nada
o fato é
o fato foi
e será?
até quando será?
quais as bagagens que devo deixar pela estrada
quais os caminhos?
há fronteiras às quais sempre me mantive longe
serão essas as corretas?
será que devo desbravá-las?
os dias passam com as dúvidas
ora machucando mais
ora quietas demais
as noites insones não me deixam sonhar
nem ao menos pensar
olhos abertos
olhos no teto
tudo escuro
silencioso
uma batalha interior
agressões palavrões arranhões
entre alma coração e razão
entre corpo e desejo
sonhos e obrigações
sinto medo, como não sentir?
tenho dúvidas, como saber agir?
às vezes parto pra vida
às vezes ela me parte em mil pedaços
às vezes quero só um abraço
de um amigo que está longe
de um filho que está do lado
de um amor que é secreto
de uma árvore que respira o mundo
quero tudo a vida toda num único segundo
e sou!
Priscila Modanesi
frágil que sou, fico incerta o tempo todo
choro muitas vezes... escondida
amaldiçoo de quando em quando a vida
e me arrependo depois, perdida...
quando triunfo, percebo a Sombra
fecho os olhos, ela dissipa
mas está lá a me acompanhar
uns chamam de depressão, outros pânico
há quem diga ser bobagem
há quem diga ser espiritual
há quem não diga nada
o fato é
o fato foi
e será?
até quando será?
quais as bagagens que devo deixar pela estrada
quais os caminhos?
há fronteiras às quais sempre me mantive longe
serão essas as corretas?
será que devo desbravá-las?
os dias passam com as dúvidas
ora machucando mais
ora quietas demais
as noites insones não me deixam sonhar
nem ao menos pensar
olhos abertos
olhos no teto
tudo escuro
silencioso
uma batalha interior
agressões palavrões arranhões
entre alma coração e razão
entre corpo e desejo
sonhos e obrigações
sinto medo, como não sentir?
tenho dúvidas, como saber agir?
às vezes parto pra vida
às vezes ela me parte em mil pedaços
às vezes quero só um abraço
de um amigo que está longe
de um filho que está do lado
de um amor que é secreto
de uma árvore que respira o mundo
quero tudo a vida toda num único segundo
e sou!
Priscila Modanesi
terça-feira, 8 de abril de 2014
Sonhos Comuns
Eu sempre estive aqui...
Se você escapou por entre meus dedos, achando que
ia de encontro à liberdade
Se você imaginou horizontes em geometrias
perfeitas
Se você quis ver as maçãs caírem em árvores de
outros lugares...
Mas eu sempre estive onde estou
e nenhum passo meu foi dado sem deixar vestígios
Tudo que semeei... cerquei com nossas guirlandas
de sonhos comuns
todo esse tempo, você escapou em busca de
liberdade
porém só podemos desfrutar a liberdade juntos
porque eu sei da sua natureza
e você conhece secretamente as frutas que eu
gosto, os passarinhos que eu persigo e as nuvens quem me encantam...
sexta-feira, 4 de abril de 2014
"Pagãos"
eu sou um Coven
você as cerejeiras
eu junto os ventos
você traz as estrelas
eu risco o círculo
você invoca os Anciãos
nós dois dançamos ao redor da fogueira
eu piso as uvas
você fermenta o vinho
ambos celebramos Dionísio
Eu canto para as fadas
você traz os gnomos
você sobe na árvore mais alta
pra encontrar a folha mais rara
eu te observo, entoando cânticos secretos
ambos nos unimos aos elementos
somos um só
alquimia única
magia perfeita
poção
você e eu
num mesmo caldeirão
Priscila Modanesi
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