poemaemcontagotas

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

constante

do alto, vejo-me a entrar na miragem
ser parte dela;
como se nunca tivesse deixado de ser.
essas imagens coloridas se movem no tempo necessário:
- nem devagar, nem depressa demais -
mas precisa.
se eu pudesse deixar tudo pra lá e seguir essa miragem,
transformar-me,
conhecer-me e reconhecer-me e cores que jamais senti.
Tornar múltiplas as chances e, jamais errar um passo,
mesmo quando pisamos nas nuvens.
Uma vez aberta a passagem, vão e vem sensações
- novas e antigas -
sem lógica, mas cheias de significados.
assim começa uma história, de mansinho e com um tanto de magia,
acariciando o invisível e acreditando mais na intuição
que no concreto, reto, imutável, o que não se vê.
Pode-se moldar sem nunca chegar ao fim...
Moldar é a experiência de viver
e o universo é a matéria prima.

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