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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

borboletas, ciclorama no céu

ela voou borboleta. anatômica. no ciclorama do céu,
olhando do alto de seus pequenos olhos
começo meio fim, um vôo solitário
castelo de tijolos etéreos,
que não se toca com esses dedos e ossos,
mas com dedos do não-querer-desvendar
tão depressa quanto o bater de asas
da borboleta: a vida.
dia.
minuto...
o tanto é rápido enquanto dura
o que persegue o atrás quando ele fica?
o que vem salvar o instante quando ele acontece?
feito agora!
borboleta voou...
já foi.
passou.

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