O amor e suas implicações que não se medem em ampulhetas
nem em fórmulas matemáticas
nunca se sabe que riquezas pode encontrar
às vezes somos o tesouro
noutras o pirata
por vezes um mapa
há dias em que me sinto o velho papagaio caolho no ombro do pirata...
anunciando os horizontes à vista mesmo sem compreender de imensidão e direções exatas...
há dias em que a bússola não sabe pra onde me direcionar
e fico à deriva...
no meio do amor... no meio do mar
as ampulhetas quebradas
a matemática que eu nunca soube utilizar...
nada me guia nesses momentos de mergulho cego
eu sou um náufrago
eu sou um vendedor de peixes
eu sou o que tece a rede do pescador
eu sou a espuma. o marulhar...
eu sou Iemanjá.
Priscila Modanesi
terça-feira, 7 de abril de 2015
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